JANEIRO 2021

NOVO HORÁRIO:
Sessões Sábados/10h15

Sábado, 9, O NINHO, Sean Durkin, M/14, 107'
Sábado, 16, O SAL DAS LÁGRIMAS, Philippe Garrel, M/12, 100'
Sábado, 23, O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS, João Botelho, M/14, 129'
Sábado, 30, RETRATO DA RAPARIGA EM CHAMAS, Céline Sciamma, M/12, 121'

SABADO 9, O Ninho

 

GB/CAN, 2020, Cores, 107 min.

Título original:The Nest // De:Sean Durkin // Com:Jude Law, Carrie Coon, Anne Reid, Charlie Shotwell // Género:Drama 

Ano de 1984. Depois de muito tempo a viver nos EUA, Rory O'Hara (Jude Law) regressa à sua Inglaterra natal com Allison (Carrie Coon), a mulher, e os dois filhos de ambos. A ideia é aproveitar a conjuntura económica favorável. Apesar da beleza da mansão que se tornou sua casa e de toda a elegância que os rodeia, a mudança faz Allison sentir-se desamparada e só. Isso vai dar origem a um distanciamento entre eles, abrindo fissuras na relação, e criar um clima de hostilidade crescente entre todos os elementos da família.
Estreado internacionalmente no Festival de Cinema de Sundance, um "thriller" psicológico escrito, produzido e realizado por Sean Durkin, vencedor em Cannes do Prémio Regards Jeune com "Martha Marcy May Marlene" (2011).

SABADO 16, O Sal das Lágrimas

 

FRA, 2020, Cores, 100 min.

Título original:Le sel des larmes // De:Philippe Garrel // Com:Logann Antuofermo, Oulaya Amamra, André Wilms // Género:Drama // Classificação:M/12


Luc, que sempre viveu na província com o pai, candidatou-se à Escola Boulle, uma faculdade de artesanato e artes aplicadas em Paris. É na capital que conhece Djemila, uma jovem com quem tem uma relação fugaz. De regresso a casa, reata com Geneviève, a namorada de juventude. Mas só vai compreender o significado do verdadeiro amor ao cruzar-se com Betsy. E tudo se complica quando Geneviève descobre estar grávida.
Em competição no Festival de Cinema de Veneza, um drama realizado pelo cineasta Philippe Garrel, que segue um argumento escrito por si, por Jean-Claude Carrière e Arlette Langmann. Logann Antuofermo, Oulaya Amamra, Louise Chevillotte, Souheila Yacoub e André Wilms compõem o elenco.

SABADO 23, O ano da morte de Ricardo Reis

 

POR, 2020, Cores

Título original: O Ano da Morte de Ricardo Reis // De:João Botelho //Com:Victoria Guerra, Catarina Wallenstein, Luís Lucas, Marcello Urgeghe, Luísa Cruz //Género:Drama //Classificação:M/14


Depois de 16 anos a viver no Brasil, Ricardo Reis chega a Lisboa, debaixo de chuvas torrenciais, no dia 29 de Dezembro de 1935. Instalado no Hotel Bragança, na Rua do Alecrim, assiste ao desenrolar de um tempo particularmente sombrio na Europa, marcado pelos horrores do fascismo de Mussolini, pelos ideais nazis de Hitler, pela terrível Guerra Civil espanhola e, em Portugal, pelo autoritarismo salazarista do Estado Novo. Depois de uma visita à sepultura de Fernando Pessoa (Reis é, na realidade, uma personagem surgida da heteronímia de Pessoa), o fantasma do poeta faz uma série de aparições no quarto de Reis onde, durante meses, ambos se perdem em reflexões sobre a vida, o país e o mundo.
Escrito em 1984, por José Saramago, prémio Nobel da literatura em 1998, “O Ano da Morte de Ricardo Reis” é agora adaptado ao cinema por João Botelho ("A Corte do Norte", "Filme do Desassossego", "Os Maias" ou “Peregrinação”). Com o brasileiro Chico Díaz a encarnar Ricardo Reis e Luís Lima Barreto a assumir o papel de Fernando Pessoa, o elenco conta também com a participação de Catarina Wallenstein, Rui Morisson, Victoria Guerra, Marcello Urgeghe e Hugo Mestre Amaro.

SABADO 30, Retrato da rapariga em chamas

 

FRA, 2019, Cores, 121 min.

Título original:Portrait de la Jeune Fille en Feu // De:Céline Sciamma // Com:Noémie Merlant, Adèle Haenel, Luàna Bajrami // Género:Drama // Classificação:M/12


França, finais do século XVIII. Marianne (Noémie Merlant) tem como tarefa fazer um retrato de Héloïse (Adèle Haenel), uma jovem aristocrata acabada de sair do convento. A pintura será posteriormente oferecida ao homem a quem ela foi prometida. Inconformada com um casamento que não deseja, Héloïse recusa-se a posar. Por esse motivo, Marianne finge ser sua dama de companhia, absorvendo cada detalhe durante o dia. À noite, em segredo, vai construindo a imagem que retém da jovem noiva. Esses momentos vão criar uma forte intimidade entre as duas, cuja proximidade forçada acaba por se transformar em amor.
Apresentado em competição no Festival de Cinema de Cannes, onde recebeu o prémio de Melhor Argumento e a Queer Palm, um drama histórico escrito e realizado por Céline Sciamma ("Maria-Rapaz", "Bando de Raparigas").