JUNHO 2014

01_Domingo_O CONGRESSO_ Ari Folman, M/16, 122’

08_Domingo_12 ANOS ESCRAVO _ Steve McQueen, M/16, 134’

15_Domingo_TAL PAI TAL FILHO_Hirokazu Koreeda, M/12, 120’

22_Domingo_BLOW UP__Michelangelo Antonioni, M/12, 110’

29_Domingo_A IMAGEM QUE FALTA__Rithy Panh, M/12, 90’

12 ANOS ESCRAVO Domingo 08

GB/EUA, 2013, Cores, 134 min.

Título original: 12 Years a Slave // De: Steve McQueen // Com: Chiwetel Ejiofor, Michael K. Williams, Michael Fassbender // Género: Drama

EUA, 1841. Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um negro livre, vive em Nova Iorque com a mulher e as duas filhas. Leva uma existência tranquila, entre os dotes de carpinteiro e o talento para tocar violino. Atraído pela ideia de uma vida melhor, aceita o convite de dois homens para entrar numa digressão. Porém, a glória e o lucro prometidos transformamse num pesadelo quando, após uma noite de copos, ele acorda
acorrentado. A partir desse momento, torna-se escravo. Agora é tratado por Platt, nome que lhe dão para esconder a sua condição de homem livre, e é violentamente forçado a omitir a sua identidade. É comprado pelo dono de uma plantação no Louisiana, onde passará 12 anos até ser finalmente libertado.
Um filme dramático realizado por Steve McQueen (“Vergonha”, “Fome”), que procurou aprofundar a história da escravatura nos EUA e abordá-la segundo uma perspectiva mais realista, a partir de factos verídicos. Tem como base as memórias do próprio Solomon Northup, que foi raptado e vendido como escravo em meados do século XIX. “12 Anos Escravo” recebeu sete nomeações para os Globos de Ouro.
O elenco inclui ainda Michael Fassbender, Benedict Cumberbatch, Brad Pitt, Paul Giamatti, Paul Dano e Lupita Nyong’o. O novo filme do artista plástico Steve McQue

TAL PAI TAL FILHO Domingo 15

JAP, 2013, Cores, 120 min.

Título original: Soshite chichi ni naru/Like Father, Like Son // De: Hirokazu Koreeda // Com: Masaharu Fukuyama, Machiko Ono, Yôko Maki // Género: Drama // Classificação: M/12

Ryota (Masaharu Fukuyama), um homem determinado, trabalhador e bem-sucedido, e a sua mulher, Midori (Machiko Ono), formam um casal com um projecto de vida ambicioso, que inclui proporcionar ao seu filho Keita, de seis anos, a melhor preparação para o futuro e todas as oportunidades para vencer na vida. Mas tudo muda no dia em que recebem um telefonema avassalador: houve uma troca na maternidade e,
afinal, o filho que pensavam ser seu não o é. O filho biológico vive com um casal humilde que, embora não lhe falte com amor e bons valores, está longe de ter planos comparáveis aos de Ryota. Este pai de família vê-se assim forçado a questionar tudo, incluindo a própria condição de pai e educador, sem perder de vista os fortes laços familiares e o bem-estar emocional das crianças. Em simultâneo, vai ter de encontrar
forças para lidar com o profundo dilema de ter de escolher entre a força do sangue ou do amor.
Realizado pelo japonês Hirokazu Koreeda (“Ninguém Sabe”, “Andando”, “O Meu Maior Desejo”), o filme recebeu o Prémio do Júri no 66.º Festival de Cannes.

BLOW UP Domingo 22


sessão em parceria com a SOLAR - GALERIA DE ARTE CINEMÁTICA no âmbito da exposição "AVENTURA ANTONIONI"

ITA, 1967, Cores, 110 min.

Titulo original: Blowup // De:Michelangelo Antonioni // Com:David Hemmings, Vanessa Redgrave // Género:Drama, Thriller // Classificação:M/12

Thomas é um célebre fotógrafo de moda na Londres dos anos sessenta, com o seu amor livre, as festas, a marijuana e a música, mas sente-se aborrecido. Num passeio pelo parque, encontra um casal e começa a disparar a sua câmara. Incomodada, a mulher persegue-o e pede-lhe os negativos, mas Thomas não acede. Já no seu estúdio, durante o processo de revelação, nota algo nos negativos que lhe prende a atenção e após várias ampliações descobre que captou, sem saber, um assassinato...

A IMAGEM QUE FALTA Domingo 29

FRA/Camboja, 2013, Cores, 90 min.

Título original: L’image Manquante // De: Rithy Panh // Género: Documentário // Classificação: M/12

Nascido em 1964 no Camboja, o realizador Rithy Panh viveu de perto as atrocidades cometidas pelo regime Khmer Vermelho, liderado pelo ditador Pol Pot durante os anos de terror em que esteve no poder, entre 1975 e 1979. Nesses quatro anos terríveis, em que 1,7 milhões de cambojanos pereceram de exaustão, tortura e malnutrição, Panh viu morrer toda a sua família. Assim, com base na sua própria autobiografia, intitulada “The Elimination: A survivor of the Khmer Rouge confronts his past and the commandant of the killing fields”, o realizador junta imagens de arquivo, fotografias e clipes de propaganda do Partido Comunista e recria a sua história pessoal, que é também um trecho importantíssimo da História do seu país. Para representar os familiares e outros prisioneiros dos campos de trabalho forçado, são usadas centenas de bonecos de barro cuidadosamente esculpidos e pintados por Sarith Mang, que seguem a acção narrada em francês pelo actor cambojano Randal Douc.
Um filme sobre resiliência e memória que foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro e venceu o Prémio do Júri na secção “Un Certain Regard” do Festival de Cannes.