JANEIRO 2016

Domingo, 10, GANGSTERS FALHADOS, Mario Monicelli, 106', M/12

Domingo, 17, MINHA MÃE, Nanni Moretti, 107', M/12

Domingo, 24, AMY, Asif Kapadia, 128', M/12

Domingo, 31, QUE HORAS ELA VOLTA?, Anna Muylaert, 112', M/12

GANGTERS FALHADOS Domingo 10

ITA, 1958, Cores, 101 min.

Título original: I Soliti Ignoti | De: Mario Monicelli | Com: Memmo Carotenuto, Renato Salvatori, Rosanna Rory, Vittorio Gassman | Género: Comédia

“Gangsters Falhados” é uma comédia satírica de Mario Monicelli, antigo crítico de cinema, sobre um grupo de ladrões incompetentes e com bom coração, que se transformou num dos seus filmes mais célebres. Com elementos característicos do “film noir” proporciona o humor, dando, ao mesmo tempo ênfase à humanidade dos personagens, interpretadas por um elenco de luxo do cinema
italiano. A história começa com Cosimo (Memmo Carotenuto), que vai parar à prisão pela tentativa de roubar um carro e ouve informações sobre um apartamento vazio, com uma parede que vai dar directamente a uma loja que ele quer assaltar. Forma imediatamente um plano, mas as peripécias começam mal Cosimo, com a ajuda de Capannelle (Carlo Pisacane), tenta colocar Peppe (Vittorio
Gassman), um ex-pugilista, a cumprir a pena por ele. As coisas não correm como Cosimo previa e, quando se dá conta já tem uma quadrilha formada, com elementos que não confiam uns nos outros.

MINHA MÃE Domingo 17

FRA/ITA, 2015, Cores, 107 min.

De: Nanni Moretti | Com: Margherita Buy, John Turturro, Giulia Lazzarini, Nanni Moretti,Beatrice Mancini | Género: Drama | Classificação: M/12

Margherita é uma realizadora de sucesso que se prepara para iniciar as filmagens da sua mais recente obra. O novo filme conta com Barry Hughins, uma estrela conhecida internacionalmente, tanto pelos papéis que desempenha, como pelo seu feitio irascível. Ela sente-se assoberbada pelas expectativas dos seus colegas de profissão e do público e por tudo o que lhe é exigido durante as rodagens.
Paralelamente a isso, em termos pessoais, ela está a atravessar um momento particularmente difícil: terminou a relação com o seu companheiro de anos, a sua única filha está em plena crise de adolescência e a mãe encontra-se internada num hospital, gravemente doente. O seu único apoio é Giovanni, o irmão, com quem mantém uma relação constante e de grande proximidade...
Com assinatura do italiano Nanni Moretti (“Querido Diário”, “Abril”, “O Quarto do Filho”, “Habemus Papam – Temos Papa”), um melodrama contido sobre as crises existenciais contadas a partir de três gerações de mulheres. O elenco conta com a participação de Margherita Buy, John Turturro, Giulia Lazzarini e, como sempre nos seus filmes, o próprio realizador.

AMY Domingo 24

GB, 2015, Cores, 128 min.
Título original: Amy | De: Asif Kapadia | Género: Documentário | Classificação: M/12

A 23 de Julho de 2011, o mundo da música recebia a notícia da morte de Amy Jade Winehouse. Tinha 27 anos, a mesma idade de outros “mártires” da pop quando desapareceram (Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain…), o que veio alimentar a glorificação da sua figura. Nascida em 1983, Amy cresceu no bairro londrino de Southgate. Viria a tornar-se uma das
mais celebradas cantoras soul. A projecção para a fama planetária – essa fama que sempre disse nunca ter desejado – deu-se com o álbum “Back to Black” (2006), que incluía temas como “Rehab”, “You know I’m no good” ou “Tears dry on their own”. Mais de 12 milhões de cópias foram vendidas em todo o mundo. Os Grammys também se lhe renderam: conquistou cinco galardões. Houve
quem lhe atribuísse até a inauguração de uma “escola” musical feita de ensinamentos da soul e de uma certa nostalgia musical à medida do século XXI. A voz, associada aos exageros de “eyeliner” e cabelo, compunham toda uma “persona” que não falhava em agitar o meio.
Fez manchetes pelo vozeirão, mas também pelos escândalos e pseudo-escândalos associados à dependência de álcool e drogas, a um estilo de vida irregular e a uma vida pessoal conturbada. Amy viu-se perante a dificuldade em lidar não só com esses problemas, mas também com a voraz curiosidade da comunicação social. Esse desequilíbrio continua a ser apontado como o factor determinante para o seu final trágico.

QUE HORAS ELA VOLTA? Domingo 31


BRA, 2014, Cores, 112 min.

Título original: Que Horas Ela Volta? | De: Anna Muylaert | Com: Regina Casé, Camila Márdila, Karine Teles, Lourenço, Mutarelli,Michel Joelsas, Helena Albergaria | Género: Drama | Classificação: M/12


Val deixou Pernambuco (Brasil), para ir trabalhar como empregada doméstica em São Paulo. Para se sustentar e poder enviar dinheiro, deixou Jéssica, a filha ainda pequena, para ser criada com os avós. Durante 13 longos anos, ela vive afastada da família, dedicando-se totalmente a educar e criar Fabinho, o filho dos patrões. É então que Jéssica, já quase mulher, lhe pede para ir para São Paulo
para fazer os exames para ingressar na universidade. Os patrões de Val, contentes com a notícia, insistem para que a rapariga fique em sua casa. Porém, a chegada dela vem pôr em risco o equilíbrio que até aí existiu entre a submissão cega da empregada e o poder do dinheiro…
Um filme dramático sobre a diferença de classes no Brasil que conta com realização e argumento da brasileira Anna Muylaert (“É Proibido Fumar”, “Chamada a Cobrar”). Depois da passagem pelo Festival de Cinema de Sundance (onde recebeu o Prémio do Júri) e pelo Festival de Berlim
(onde arrecadou o Prémio do Público), “Que Horas Ela Volta?” é o candidato brasileiro à nomeação para a categoria de Melhor Filme Estrangeiro na 88.ª edição dos Óscares, agendada para o dia 28 de Fevereiro de 2016, em Los Angeles, EUA. O elenco conta com a actriz Regina Casé, Camila Márdila, Michel Joelsas, Karine Teles e Lourenço Mutarelli.