JULHO 2017

JULHO

2, IM NOT YOUR NEGRO, Raoul Peck

23, PATERSON, Jim Jarmusch

JUNHO 2017

JUNHO

4, ELDORADO XXI, Salomé Lamas, M/12, 125'

11, ARRIVAL - O PRIMEIRO ENCONTRO, Denis Villeneuve, M/12, 116'

18, SUSPIRIA, Dario Argento, M/12, 95'

25, A MORTE DE LUIS XIV, Albert Serra, M/12, 115'

ELDORADO XXI Domingo 04

POR/FRA, 2016, Cores, 125 min.

Título original: Eldorado XXI // De: Salomé Lamas // Género: Documentário // Classificação: M/12
POR/FRA, 2016, Cores, 125 min.

Situada nos Andes peruanos, 5100 metros acima do nível do mar, La Rinconada é a povoação mais alta do mundo. Devido à sua localização, o clima é agreste, com uma temperatura média anual a rondar os 1,2 graus centígrados. Com uma mina de ouro nas proximidades, vive a triste ilusão do “eldorado”. Motivados pela esperança ou pelo desespero, e com a súbita subida de preço do ouro nos últimos anos, muitos peruanos rumam até lá, acreditando que o sacrifício os ajudará a enriquecer
e a mudar de vida. Mas a cidade cresceu desordenadamente, sem infra-estruturas básicas que possam proporcionar uma existência condigna. Este documentário descreve simultaneamente os sonhos e a miséria dos milhares de pessoas que ali habitam.
Segunda longa-metragem de Salomé Lamas (“Terra de Ninguém”), “Eldorado XXI” foi estreada internacionalmente no Festival de Cinema de Berlim e venceu a terceira edição do Porto/Post/Doc.

ARRIVAL - O PRIMEIRO ENCONTRO Domingo 11

EUA, 2016, Cores, 116 min.

Título original: Arrival // De: Denis Villeneuve // Com: Amy Adams, Jeremy Renner, Michael Stuhlbarg, Forest // Whitaker // Género: Drama, Ficção Científica // Classificação: M/14
EUA, 2016, Cores, 116 min.

A Terra é invadida por uma espécie extraterrestre. Enormes naves espaciais fixam-se em vários pontos do globo. Sem saber o que esperar, cientistas, governantes e pessoas comuns estão de respiração suspensa. Pode estar iminente uma guerra de proporções nunca vistas. Uma equipa de especialistas quer, antes de qualquer tomada de posição, compreender as verdadeiras motivações dos alienígenas. É então que Louise Banks, uma das mais conceituadas linguistas do mundo, é chamada a tentar uma abordagem amistosa com os invasores. Talvez ela, com a ajuda do matemático Ian Donnelly e do Coronel GT Weber, consiga encontrar uma linguagem que possa ser descodificada por ambas as espécies, criando uma ponte de compreensão mútua. Mas o risco de fracassar é elevadíssimo e pode colocar em causa a extinção da raça humana…
Baseado num conto de Ted Chiang, um filme de ficção científica com realização de Denis Villeneuve (“Raptadas”, “O Homem Duplicado”, “Sicário - Infiltrado”) e argumento de Eric Heisserer. “O Primeiro Encontro” conta com os actores Amy Adams, Jeremy Renner, Forest Whitaker, Michael Stuhlbarg e Tzi Ma.

SUSPIRIA Domingo 18

ITA, 1976, Cores, 95 min.

Título original: Suspiria // De: Dario Argento // Com: Jessica Harper, Alida Valli, Joan Bennett
Género: Terror // ITA, 1976, Cores, 95 min.

A história decorre numa academia de dança na Alemanha, onde chega uma jovem estudante norte-americana. Sucedem-se diversos acontecimentos, numa atmosfera de estranheza e medo. O realizador Dario Argento manipula com mão de mestre os efeitos narrativos e visuais, criando uma atmosfera
surreal e de permanente suspense. De notar, as presenças de duas actrizes do cinema do passado, Alida Valli e Joan Bennett e do então muito jovem Miguel Bosé.
Suspiria vem dos anos 70 e vive ainda

A MORTE DE LUIS XIV Domingo 25

ESP/POR/FRA, 2016, Cores, 115 min.

Título original: La Mort de Louis XIV // De: Albert Serra // Com: Jean-Pierre Léaud, Patrick d’Assumçao, Vicenç Altaió, José Wallenstein, Filipe Duarte // Género: Drama, Histórico, Biografia
ESP/POR/FRA, 2016, Cores, 115 min.

Em Agosto de 1715, Luís XIV – o rei absolutista de França e Navarra, também conhecido como rei-Sol – começa a sentir fortes dores numa perna. Apesar de continuar a exercer as funções de governante, o seu estado de saúde agrava-se rapidamente. Cada dia mais fraco, vê-se rodeado por médicos, que se esforçam por encontrar um meio de o curar, assim como vários membros da corte. Porém, a 1 de Setembro desse mesmo ano, depois de semanas agonizantes devido ao desenvolvimento de gangrena, acaba por morrer. Termina assim um reinado de 72 anos, um dos mais longos da história europeia. Com a morte do rei-Sol, é Luís XV, o bisneto de apenas cinco anos (que mais tarde viria a merecer o cognome de Bem-Amado), quem herda a coroa francesa.
Assinado pelo realizador catalão Albert Serra (“Honra de Cavalaria”, “O Canto dos Pássaros”, “História da Minha Morte”), este filme é uma co-produção entre Portugal, França e Alemanha.
Com Jean-Pierre Léaud como protagonista (homenageado com a Palma de Honra na edição de 2016 do Festival de Cinema de Cannes, onde “A Morte de Luís XIV” foi apresentado numa sessão especial), conta ainda com a participação de Patrick d’Assumçao, Marc Susini, Bernard Belin, Vicenç Altaió e Irène Silvagni, entre outros.

MAIO 2017

MAIO

7, AQUARIUS, Kleber Mendonça Filho, M/16, 142'

14, O CLUBE, Pablo Larraín, M/18, 98'

21, JACKIE, Pablo Larraín, M/12, 100'

28, NERUDA, Pablo Larraín, M/12, 107'

AQUARIUS Domingo 07

BRA/FRA, 2016, Cores, 142 min.

De: Kleber Mendonça Filho // Com: Sonia Braga, Maeve Jinkings, Irandhir Santos // Género: Drama
Classificação: M/16 // BRA/FRA, 2016, Cores, 142 min.

Clara é uma sexagenária viúva que vive no edifício Aquarius, situado na zona nobre da Avenida Boa Viagem, no Recife (Brasil). Foi ali que partilhou a vida com o marido, viu crescer os seus três filhos e passou a época mais marcante da sua existência. Com o intuito de construir um condomínio mais moderno naquele mesmo lugar, a Construtora Bonfim conseguiu adquirir todos os apartamentos do prédio, excepto o dela. E, por mais que Clara afirme que não existe preço que a faça vender o seu, acaba por se ver constantemente pressionada a mudar de ideias. Até que, cansada de ser atormentada, resolve retaliar…
Estreado na 69.ª edição do Festival de Cinema de Cannes, onde concorreu à Palma de Ouro, um filme dramático com realização e argumento de Kleber Mendonça Filho (“O Som ao Redor”) e co-produção de Walter Salles (realizador de “Central do Brasil”, “Abril Despedaçado”, “Diários de Che Guevara”, “Linha de Passe” ou “Pela Estrada Fora”). O elenco inclui Sônia Braga, Humberto Carrão, Maeve Jinkings e Irandhir Santos.

O CLUBE Domingo 14

Chile, 2015, Cores, 98 min.

Título original: El Club // De: Pablo Larraín // Com: Alfredo Castro, Roberto Farías, Antonia Zegers
Género: Drama // Classificação: M/18 // Chile, 2015, Cores, 98 min.

Quatro sacerdotes vivem isolados numa velha casa junto ao mar, em La Boca (Chile). A única companhia é uma freira que cuida deles e lhes vigia os passos. Pecadores, eles foram excomungados
pela Igreja e estão ali para expiarem os crimes mais ignóbeis. Tudo acontece rigorosamente como o esperado e cada dia que passa nada altera as suas vidas. Até que é para lá enviado um quinto homem, também caído em desgraça. A sua chegada vai transformar toda a dinâmica da casa, fazendo-os regressar ao passado e reavivando as suas culpas e dores.
Escrito e realizado pelo chileno Pablo Larraín (“Tony Manero”, “Post Mortem”, “Não”), um filme dramático que arrecadou o Grande Prémio do Júri no Festival de Cinema de Berlim e foi também nomeado para Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. A Alfredo Castro, o “actor-fetiche” de Larraín, juntam-se Roberto Farías, Antonia Zegers, Marcelo Alonso e Jaime Vadell, entre outros.

JACKIE Domingo 21

EUA/Chile/FRA, 2017, Cores, 100 min.

Título original: Jackie // De: Pablo Larraín // Com: Natalie Portman, Peter Sarsgaard, Greta Gerwig
Género: Drama, Biografia // Classificação: M/12 // EUA/Chile/FRA, 2017, Cores, 100 min.

A 12 de Setembro de 1953, a jovem Jacqueline Bouvier (1929-1994) casa-se com John Fitzgerald Kennedy, na altura senador. Em Janeiro de 1960, ele anuncia a candidatura à presidência dos EUA pelos democratas e, na eleição geral de 8 de Novembro desse mesmo ano, vence Richard Nixon, o candidato republicano, tornando-se o 35.° Presidente dos Estados Unidos e o segundo mais jovem presidente do país (depois de Theodore Roosevelt). Três anos depois, a 22 de Novembro de
1963, Kennedy visita a cidade de Dallas (Texas) já em campanha para a reeleição. Durante o desfile, com Jackie a seu lado, é atingido mortalmente por uma bala. Apesar de destroçada, ela mantém a presença de espírito necessária para, antes de abandonar definitivamente a Casa Branca e o seu
papel como primeira-dama, organizar os detalhes do funeral numa cerimónia que fica na lembrança do povo norte-americano e que merece a admiração pública internacional até aos dias de hoje. Uma semana após os trágicos acontecimentos, a recém-viúva concede uma entrevista a Theodore H. White
para a revista “Life”, em que conta vários detalhes da sua vida e compara os anos de John Kennedy na Casa Branca à lenda do Rei Artur narrada em “Camelot”, o musical favorito do marido.

NERUDA Domingo 28

ESP/FRA/EUA/ARG/Chile, 2016, Cores, 107 min.

De: Pablo Larraín // Com: Gael García Bernal, Luis Gnecco, Mercedes Morán // Género: Drama, Biografia // Classificação: M/12

Chile, 1948. No Congresso, o senador Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto (Luis Gnecco) – também conhecido por Pablo Neruda, o seu pseudónimo literário – critica ferozmente o Governo e a sua repressão anticomunista. Por esse motivo, o presidente Gabriel González Videla (Alfredo Castro) exige a sua destituição imediata e inicia uma perseguição. Neruda e a mulher, a pintora Delia del Carril (Mercedes Morán), refugiamse sob nomes falsos no sul do país. No seu encalço, para onde quer que se movam, têm o temível inspector Óscar Peluchonneau (Gael García Bernal). Esta perseguição acaba por se transformar num jogo quase divertido, em que Neruda deixa pistas ao seu inimigo, à medida que se reinventa como personagem literária e também como símbolo de liberdade...
Assinado pelo realizador chileno Pablo Larraín (“Tony Manero”, “Post Mortem”, “O Clube”), segundo um argumento de Guillermo Calderón, um filme policial onde a verdade se mistura
com a ficção. Nas palavras de Larraín, este é “mais um filme ‘nerudiano’ do que um filme sobre Neruda, a menos que, eventualmente, tenhamos feito ambos. Seja como for, ‘escrevemos’
um romance. Um romance que gostaríamos que Neruda tivesse lido”.